AS FAMOSAS MARCHINHAS DE CARNAVAL (parte 2)
Publicado em: 07 de Março de 2019,Turma do Funil
“Chegou, a turma do funil!”
Para aproveitar a época de bebedeira, Mirabeau, M de Oliveira e Urgel de Castro, em 1956, fizeram a canção para aqueles que gostam de chutar o balde na época de folia! A canção foi regravada na década de 80 por Tom Jobim e Miúcha.
Me dá um dinheiro ai
“Ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí!”
Um dos hinos mais tradicionais nos carnavais e tocada até hoje em todos os bailes da saudade, foi composta quase na década de 60 pelo Trio: Ivan, Homero e Glauco Ferreira e gravada por Moacir Franco, quem deu força a marchinha.
Um fato interessante sobre a música foi no governo Juscelino Kubitschek, em agosto de 1958, o Secretário de Estado dos EUA John Foster Dulles, veio ao Brasil para uma importante missão americana: tratar da situação do petróleo, referente a campanha nacionalista “O petróleo é nosso”. Nesses tipos de reuniões era dado um tempo aos fotógrafos e cinegrafistas para o registro dos fatos. Em um desses momentos, o fotógrafo do Jornal Brasil, Antônio Andrade, fez uma foto polêmica que dá a impressão de que JK estende a mão e suplica algo ao secretário norte-americano, que parece abrir a carteira em busca de dinheiro. Não deu outra, o JB publicou a fotografia em sua primeira página sob o título ‘Me dá um dinheiro aí’, em referência à marchinha de carnaval que era sucesso da época.
Cabeleira do Zezé
“Olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é”
Criada por João Roberto Kelly, na década de 60, na mesa de um bar! O compositor diz que ia sempre em um bar no Leme encontrar com os amigos e o garçom que os atendia era cabeludo, aí ficou a homenagem!
Postagem dia 28/03
A pipa do vovô
“A pipa do vovô não sobe mais, a pipa do vovô não sobe mais!”
Canção original de Manoel Ferreira e Ruth Amaral, dupla mais popular entre os compositores carnavalescos, mas imortalizada na voz do nosso homem do baú Silvio Santos, nos anos 80.
Não se sabe ao certo o porquê da composição da canção. Silvio Santos, apesar de não ser o autor da obra, conta diversas histórias e diz que a origem pode ter algumas outras versões possíveis. E brinca que a verdadeira só será revelada no último sorteio da Tele Sena da história.